Um capitão está viajando à noite quando avista as luzes de outro navio no horizonte próximo. “Por favor, mova o navio”, ordena o capitão, “eu estou indo em sua direção.” Para espanto do capitão, as luzes permanecem imóveis. “Ordeno que você se mova”, ele repete com urgência, “pois estou vindo diretamente em sua direção!” “Mas capitão”, responde uma voz que vem da noite, “não posso me mover: eu sou um farol!”
Ao embarcarmos na jornada da vida, muitas vezes nos vemos diante de obstáculos aparentemente intransponíveis. Nessa hora, onde buscar uma direção para seguir adiante?
A resposta está nos nossos próprios desafios, pois na maior parte das vezes esses obstáculos acabam por não serem de fato obstáculos, mas, sim, faróis que iluminam o nosso caminho e nos levam às mais preciosas descobertas. Na verdade, as coisas que parecem ficar no nosso caminho podem realmente ser uma fonte de grande inspiração para nós.
Essa mensagem é especialmente adequada nessa semana, em que nós damos as boas-vindas a Páscoa (Pessach). Há momentos em que se pode ver a festa – e a preparação que a precede – como um fardo, como oito dias longos e tediosos que interrompem nossas vidas ocupadas. Sem pizza, sem sanduíches e sem refrigerante. Mas, assim como na história acima, não devemos confundir o farol com o navio: A Páscoa (Pessach) é uma verdadeira luz que nos orienta para o resto do ano.
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